quarta-feira, 30 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

O poder de um trailer

Esses vídeos já são antigos, mas vão permanecer geniais por muitas gerações. Vai que alguém ainda não conhece...

"Scary Mary"


"Shining"

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"O espectador cinematográfico antes do aparato do cinema: o gosto do público pela realidade na Paris fim-de-século"

in O cinema e a invenção da vida

moderna (org. Leo Charney e Vanessa Schwartz - 2001)

Fim do século XIX - Paris

L"vida real vivencada como um show, mas ao mesmo tempo, os shws tornavam-se cada ve mais parecidos com a vida"

-1º cinema: gosto do público pela realidade - questão cultural particular

L percepção diferente da habital, que relacionava o espectador com o aparato cinematográfico

-Ativdades e práticas culturais da época

L necrotério de Paris

L museus de cera

L panoramas

L espetáculos e narrativa ligados na florescente cultura de massa em Paris

>>O necrotério de Paris

1888 - Filas se formavam em Paris para ver as vítimas no necrotério

- Em um dia movimentado, até 40 mil pessoas passavam pelo local

- A ideia original de abrir o necrotério para visitação era identificar as vítimas anônimas, o que acabou virando uma forma de entretenimento

-O necrotério foi construído em 1864 no centro de Paris, atrás da catedral de Notre Dame, no quai l'Archvêché ( onde hoje se encontra o Mémorial à la déportation) e era aberto ao público sete dias por semana do amanhecer ao anoitecer.

-Salle d'exposition no fim do séc XIX

1880 - 1914 - Aumento de 250% na circulação dos jornais diários

-Fait divers: reportagens de acidentes horríveis e crimes sensacionais e romances em apítulos baeados em histórias reais - interesse do público pela realidade

1886 - Caso da menina de 4 anos "Enfant de la rue de Vert-Bois". 50 mil pessoas. Encontrada em 29 de julho, ficou exposta e foi enterrada apenas em 17 de agosto

1907 -Necrotério fechado em março - "foi o primeiro teatro gratuito a anunciar fechamento" - protesto de um jornalista sobre o que nomeou como "teatro do crime"

L Por que o necrotério fazia tanto sucesso? voyeurismo, desejo de olhar

Resposta: "auxílio visual do jornal, colocando no palco os mortos que haviam sido descritos em detalhe, com sensacionalismo, pela palavra impressa".

O fim do século XIX foi tido como a era dourada da imprensa, que teve papel importante no desenvolvimento do espetáculo parisiense. A notícia do crime descrita no jornal e os corpos expostos no necrotério uniam NARRATIVA + IMAGEM.

>>Musée Grévin

1882 -Museu de cêra, inaugurado no Boulevard Montmartre

-Sucesso com 1/2 milhão de visitantes por ano

-Funciona até hoje

-Inspirado no inglês Madame Tussaud's

-Criado por um jornalista, Arthur Meyer, e pelo caricaturista, Alfred Grévin com a ideia de ser um jornal vivo

-Destaques para imagens de bastidores como a construção da Torre Eiffel

-O quadro de cêra "Um ensaio na comédie française" de 1887 dava a impressão de movimento conforme você passava por ele. Linha narrativa conforme o espectador caminha pela obra

>>Panoramas

-Entretenimento do século XVIII que renasceu entre 1880 e 1890

Imagens:

Todas essas formas de entretenimento demonstram o grande interesse das pessoas pela realidade e pelos mistérios do homem. Com a evolução tecnológica dos dias de hoje, essa realidade de interesses não deixa de ser atual, como é possível observar, por exemplo, na exposição "The Bodies".

O Processo

1. Um espécime humano é preservado temporariamente para parar a decomposição.

2. O espécime é dissecado para apresentar sistemas e estruturas específicos.

3. A dissecção é imersa em acetona para evacuar toda a água do corpo.

4. Desidratado, o espécime é colocado num banho de polímero de silicone e selado numa câmara em vácuo.

5. Em vácuo, a acetona sai do corpo em forma de gás e é substituída pelo polímero de silicone até ao mais profundo nível celular.

6. O polímero de silicone endurece com a cura.

7. O espécime preservado permanentemente, com a estrutura intacta, está preparado para ser examinado e estudado.


Detalhes e curiosidades no texto

»»A desconhecida do Sena (L'Inconnue de la Seine) foi uma menina encontrada morta na margem do rio francês que nunca foi identificada. Suas feições inspiraram muitos artistas da época e era comum encontrar esculturas do seu rosto como parte da decoração da casa das pessoas nos 1900.

»»A História de um crime - L'histoire d'un crime (1901) - 5 minutos

- do diretor Ferdinand Zecca, cineasta da Pathé.

O filme foi baseado em uma cena de um crime representado na exposição do Museu Grévin. É dito que esse filme foi o primeiro a apresentar o recurso do flashback de que se tem memória na historia do cinema.

sinopse: O filme começa na cela de um condenado à morte que, enquanto dorme, sonha com os principais momentos da sua vida: a sua juventude, a má influência de alguns amigos, os hábitos alcoólicos, o assassinato de um empregado bancário, a prisão, o julgamento, a sentença e o local da execução. O flash-back desenrola-se numa janela da parede da sua cela.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Programação das Próximas Aulas

  • Dia 14/06: Seminários - Cinema Trash & Cinema de Horror Japonês
  • Dia 21/06: Exibição de Wild Zero (Tetsuro Takeuchi, 2000) & Entrega do trabalho escrito.

John Waters

Como conversamos na última aula, John Waters é um diretor cuja obra é uma crítica acirrada ao American Way.  Pink Flamingos, célebre pela cena de coprofagia, e Female Trouble são dois filmes do cineasta que poderiam render bons trabalhos para quem desejar analisar a questão do abjeto.Abaixo, começando pela sequência na qual Divine degusta a, digamos, trufa canina, e por outra cena clássica protagonizada por Edith Massey em Pink Flamingos, alguns trechos dos seus filmes.









L'Amante del Vampiro (Renato Polselli, 1960)

 Esse foi o filme italiano que mencionei aula passada. Em inglês, o título é The Vampire and the Ballerina.

Henry: Retrato de um Assassino (John McNaughton, 1986)



Retrato de um Assassino, de John McNaughton


Henry: Portrait of a Serial Killer, EUA, 1986 *

Chicago, EUA

Henry – Retrato de um Assassino se abre prestando homenagem a Hitchcock: plano fechado numa face imóvel e inexpressiva, a câmera recua lentamente em espiral para revelar por inteiro o corpo nu de uma mulher morta. Corta para uma mão apagando um cigarro no cinzeiro.

Um recurso simples, extremamente eficaz: entrecortando curtos fragmentos do cotidiano de Henry (Michael Rooker), o matador em série, com imagens congeladas no tempo de suas vítimas, reveladas com estudados movimentos de câmera e sons distorcidos reminiscentes do momento dos assassinatos, o diretor John McNaughton demonstra algumas qualidades raras já nos primeiros minutos de sua estréia. A técnica pode ser banal, mas seu emprego, que é o que interessa sempre, é magistral: a atmosfera doentia da narrativa é estabelecida de pronto enquanto nos é apresentada a personagem – esta construção elíptica, em pleno acordo com a natureza evasiva do protagonista, serve como uma passagem só de ida, sem direito a escalas, rumo à sua grotesca paisagem mental; um labirinto sem saída em que, mal percebemos, já nos encontramos encurralados.

McNaughton é um cineasta direto, nada afeito a firulas ou papagaiadas. O que não significa que não tem estilo, pelo contrário:Henry é mesurado, elegante, econômico, seco, cortante; não busca o choque a qualquer custo, e McNaughton trabalha o excesso com um senso agudíssimo de observação e introspecção. O diretor quase sempre parte de materiais e temas de exploitation, mas sua abordagem recusa o sensacionalismo ou o mero fascínio pela degradação empregando um alto grau de reflexão – que se deixa notar na utilização da metalinguagem em Henry, seja na sequência em que a dupla de assassinos assiste repetidamente ao massacre de uma família suburbana ou naquela outra em que eles filmam mendigos se matando por um pedaço de pão.

A trama tem início quando Becky (Tracy Arnold) desembarca em Chicago para morar com seu irmão Otis (Tom Towles), e recomeçar a vida depois de um casamento fracassado. Acontece que Otis divide seu apartamento com Henry, o ex-colega de penitenciária que, sabemos, é o tal serial-killer de quem se propõe traçar um retrato. McNaughton não pede licença para filmar suas personagens: vemos Becky pela primeira vez num plano fechado em seu rosto, a câmera encarando de frente, sem dó nem piedade.

Nenhum cineasta trabalhando atualmente no cinema norte-americano, independente ou não, rebelde ou domesticado, é tão livre de paternalismos ou de quaisquer válvulas de escape quando se trata de filmar a ponta menos favorecida do tecido social americano. Em tempos de intenso e até certo ponto acalorado debate sobre a representação da parcela excluída da lógica do capitalismo e do lumpen, o olhar livre de McNaughton é um antídoto contra as simplificações grosseiras: não há moralismo, não há gratuidade; qualquer explicação reconfortante para a conduta do matador é descartada. A psicologia esbarra na expressão de Michael Rooker, opaca, única. Henry pode até ser um monstro socialmente produzido, mas McNaughton, cineasta da subversão como Fuller, não corrobora esta visão sem lançar mão antes de um derradeiro e provocante golpe de vista: Henry, afinal, se revela a última etapa das transformações do loner – o arquetípico herói americano, individualista radical, introspectivo, solitário.

Parte significativa do filme é dedicada à relação entre Henry e Otis, uma espécie de introdução à filosofia da arte – uma arte cujo objeto, tema e instrumento é a morte (Henry é o autor das "instalações" do início do filme, muito semelhantes às fotografias de "Mad Dog"/Robert DeNiro em Uma Mulher para Dois). Otis encontra na apatia de Henry uma instância libertadora; nos assassinatos praticados pela dupla, a frustração sexual de Otis é resolvida em rituais adolescentes de vingança contra a ordem, puras celebrações de destruição da ordem social. Otis mata porque é marginalizado, ele se vinga contra o sonho americano da família e do consumo, do qual sempre foi excluído; em Henry, por sua vez, não há nenhum sinal de motivação semelhante, mas o cumprimento de uma determinação de ordem existencial: ele mata porque faz parte de sua natureza. Sua visão do mundo, em que todos são vítimas e predadores em potencial (sintetizado numa frase dita a Otis – "it's either them or us"), serve aos dois propósitos.

Quando, no fim, Otis pratica um ato de traição contra seu pai simbólico, ele tem os olhos vazados, num desfecho que repete em parte a tragédia clássica. O assassinato espetacular de Otis tem ares de um manifesto – e este é o clímax, o ponto de inflexão central de toda a história. Neste momento algo parece mudar: o ato de Henry obedece a uma determinação de ordem moral, o serial-killer deixa entrever uma ética até então insuspeita – ele encontra uma motivação.

Acompanhamos o desfecho com a respiração presa, num estado de suspensão; uma sequência de diálogos precisos cadenciados por silêncios expressivos revela a genialidade da mise-en-scéne de McNaughton. O espaço urbano soturno de Chicago é deixado para trás enquanto Henry tenta convencer Becky a ouvir música no carro, seguindo viagem no espaço mítico da estrada, locus da transformação e da entrega a um destino incerto.

Um quarto barato de motel abriga o último golpe de vista, uma última e impressionante elipse. No fim, a civilização termina numa mala manchada de sangue abandonada na beira da estrada, enquanto o matador segue viagem. O pior dos horrores nasce desta constatação: Henry acabou de cruzar a última fronteira, e adentrou definitivamente o terreno do mito.


Fernando Verissimo

*O texto foi extraido de http://www.contracampo.com.br/49/henry.htm

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sssssss - O Homem-Cobra ( Bernard L. Kowalski, 1973)


O outro filme sobre transformação de humanos em seres rastejantes. que citei ontem Abaixo, um trecho que mostra o cientista louco aplicando as injeções que transformarão o galã em.cobra e partes da mutação.




The Human Centipede, Tom Six, 2009

O filme pavoroso da centopéia humana que mencionei ontem. Aqui segue apenas o trailer. O corajoso/a que conseguir assistir o filme inteiro, não deixe de narrar essa experiência de quase-morte na aula, por favor.

Prazos para entrega dos trabalhos

  • Dia 21/06: Trabalho escrito (individual). Até cinco páginas (mesmo com imagens); fonte Times New Roman ou Arial; espaçamento 1,5.A temática e a abordagem são livres, desde que adequadas ao curso.
  • Dia 19/07: Vídeo (em grupo ou individual). Formato livre. Duração mínima: 1 minuto. 
Dúvidas: simvale@gmail.com

É SÓ UM FILME: ANÁLISES CULTURAIS SOBRE O HORROR CONTEMPORÂNEO


Texto de Sérgio Tavares Filho, extraído de http://neocronica.org/?page_id=363 

"Media Theory, de Douglas Kellner, mudou minha vida. Possivelmente o fato de eu ser um obsessivo-compulsivo inveterado e ávido estudante de comunicação (Barthes e suas mitologias, por exemplo), desde a graduação eu procurava teorias da conspiração, mãos invisíveis e outros sistemas de controle. Quando Douglas Kellner disse que Poltergeist era assustador porque lidava, na verdade, com o medo da hipoteca e da perda da casa, algumas coisas ficaram mais claras.
Eu já havia procurado “pistas” deste tipo de mensagem em O Chamado, filme-de-terror-de-geração como foi Poltergeist, e não havia ido muito além daquela fita de videotape com símbolos catapultados para cima do espectador. Mas com o método de Kellner, fiquei surpreso em localizar tantas mensagens coerentes com o cenário cultural contemporâneo ao filme.
Após alguns meses de pesquisa, reescrever, adaptar meu ensaio para a disciplina Media Theory no mestrado em Jyväskylä, a primeira análise saiu. Depois, parti para O Horror de Amityville, que em 2005 ganhou uma irritante refilmagem do original de 79.
Assim, analisando algumas versões de filmes, saiu o primeiro volume da trilogia de e-books É só um filme: especulações imobiliárias. Nos Estados Unidos, não perdia a sessão de sexta-feira do FX, onde são exibidos filmes de terror. O Amityville original foi exibido com o nome da sessão Bad Real Estate, algo como “negócio imobiliário ruim”, por causa, obviamente, das assombrações que vinham junto dos imóveis negociados (a casa em Amityville, o rancho de O Chamado e por aí vai)."

terça-feira, 4 de maio de 2010

Database de zumbilogia aplicada


Para quem não viu na aula passada, anúncio do Zombie Squad, organização de St. Louis, Missouri, que além de ajudar a comunidade em casos de catástrofes, realiza seminários para ensinar como sobreviver a invasões de zumbis.




Vídeo da primeira Zombie Walk no Rio de Janeiro, 2/11/2007:



A cultura zombie na música pop: Zombina & The Skeletons com Nobody Likes you When you're Dead

Os primeiros filmes de Zumbi

White Zombie (Victor Halperin, 1932)


The Plague of the Zombies (John Gilling, 1966) - trailer


The Night of the Living Dead (George A. Romero, 1968)

Programa das Próximas Aulas

Dia 10/05: Apresentação do Prof. Dr. Erick Felinto (PPGCOM/UERJ)sobre a temática dos vampiros. Felinto é autor dos livros A Religião das Máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura e A Imagem Espectral: COmunicação, Cinema & Fantasmagoria Tecnológica.



Dia 17/05:
Apresentação em grupo sobre os seguintes filmes:
Dia 22/05: Discussão do texto Spectacles of Death: Identification, Reflexivity, and Contemporary Horror de Jeffrey Sconce. O texto já está na pasta.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trash

Bom, acho que agora vou postar algo aqui. Na verdade, já estou postando, enfim.
Vou, vez ou outra, botar trechos de filmes mais mal-feitos, esteticamente, mas que de uma forma debochada, muito próxima do punk, faz uma crítica à sociedade. Se não faz crítica, pelo menos choca.
Bom, isso é o que eu definiria como o Trash "de qualidade". E não estou falando do Trash dos estúdios hammer, e sim algo mais próximo da Troma e da Canibal Filmes (essa ou esta última, pronome nunca foi meu forte, brasileira), e dos filmes que Peter Jackson (sim, o gordinho nerd do Senhor dos Anéis) fazia, como "Bad Taste" e "Fome Animal" (esse ou este último, indico que todos vejam).
Geralmente, por diferenciar-se dos outros filmes já pelo modo de produção, os filmes Trash já são uma afronta no cinema, por tratar-se de vídeos feitos com poucos recursos, efeitos toscos e sem nenhuma vontade de colocar-se no lugar dos filmes hollywoodianos. Mas não só por isso. Sei que o texto está meio cortado, não sei por que estou escrevendo com um fone de ouvido, sem ouvir música nenhuma, e isso está me impossibilitando de ler o que estou escrevendo, mas paciência, já está acabando. Muitos filmes Trash (há diversas classificações para o Trash, e não digo o Trash involuntário, do tipo "Cinderela Baiana", e sim os filmes Trash conscientes) criticam, com o uso do grotesco, as regras e costumes de nossa sociedade consumista e feliz e saltitante e medrosa. Os excessos são para provocar o riso de algo que, se fosse sem excesso, faria as pessoas tremerem de medo, ou quase isso.

Chega de texto.
RESUMINDO: Se você leu RESUMINDO antes de qualquer coisa, não leia o que veio antes. Acho legal quem se interessa por Trash procurar filmes da Troma (como "Tromeo e Julieta" e "Vingador Tóxico" = "Tromeo & Juliet"; "Toxic Avenger", crássicos), e da Canibal Filmes (quando eu for apresentar o texto, pretendo mostrar "Vadias do Sexo Sangrento", mas "Arrombada! Vou mijar na porra do teu túmulo" Também é legal), ess(t)e muito anarquista, cropófilo e surubeiro nas horas vagas.

Aí vai um trecho de Tromeo & Juliet:
http://www.youtube.com/watch?v=RUC5VQ6Rv6A

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Glen or Glenda, Ed Wood (1953)


Glen or Glenda (1953)

Freaks, de Todd Browning (1932)

Seminário Bauman - O horror do inadministrável





Texto: Medo Líquido (Zygmunt Bauman)

"O HORROR DO INADMINISTRÁVEL"


- Capacidade humana de autodestruição

- Contradição: esforços para um planeta melhor têm efeito contrário

- Desigualdade faz parte da concepção de felicidade

- Desenvolvimentos modernos e a estratégia do detour

- Aproximação da “derradeira catástrofe”

- Administração de crises e reparação de danos


- Consequências para as minorias (Katrina)

- Vidas dignas e indignas

- Divisão desigual dos medos

- A calamidade da limitação biológica da vida humana.

- Encontro entre desastre “natural” e desastre social/moral.

- Coabitação incômoda entre natureza – Deus – e suas criaturas humanas.

- Natureza como obstáculo à ambição.

- Dessacralização da natureza.

- Techne e ciência.

- “Cedo ou tarde, todas as ameaças, naturais ou morais, se tornariam previsíveis e evitáveis, obedientes ao poder da razão” (BAUMAN, p. 113).

- Luta moderna para tornar o mundo administrável.

- A tecnologia se comporta exatamente como a natureza. Seus caminhos são imprevisíveis e Bauman aponta essa imprevisibilidade como uma nova forma de medo. Ex: Bombas de Hiroshima e Nagasaki

- Filmes baseados no medo em relação às máquinas